Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
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Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
Viva a Todos!
Abro este post para que possamos abordar um tema que considero se importante e ás vezes até decisivo para a saúde das nossas plantas.
Estamos numa fase do ano de Muita humidade, com chuva constante, onde os substractos nunca chegam a secar e as plantas estão "paradas" podendo haver estagnação e as condições ideais para o aparecimento de problemas fungicos!
Gostavamos que partilhassem os Vossos métodos e forma de prevenir este tipo de problemas, sendo que neste caso a prevenção será sobretudo a melhor arma, pois estamos a limitar a acção dos fungos á partida!
Abro este post para que possamos abordar um tema que considero se importante e ás vezes até decisivo para a saúde das nossas plantas.
Estamos numa fase do ano de Muita humidade, com chuva constante, onde os substractos nunca chegam a secar e as plantas estão "paradas" podendo haver estagnação e as condições ideais para o aparecimento de problemas fungicos!
Gostavamos que partilhassem os Vossos métodos e forma de prevenir este tipo de problemas, sendo que neste caso a prevenção será sobretudo a melhor arma, pois estamos a limitar a acção dos fungos á partida!
Re: Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
Viva!
Bem, vou abrir a discussão!
Neste tema eu acho que a prevenção é o ponto primordial da questão! No caso dos fungos agir por reacção ás vezes pode ser tarde de mais.
Como tal eu tenho alguns ritmos mais ou menos fixos de aplicação preventiva de Fungicidas!
Primeira regra que tento cumprimir é nunca aplicar o mesmo produto mais do que duas vezes seguidas, pois os fungos tem tendencia a criar mutações e resistências aos tratamentos quando feitos sempre com os mesmos produtos.
Utilizo assim estes produtos normalmente, Alliete Flash, Calda Bordalesa (Vulgo sulfato de cobre),Produto á base de Enxofre, Produto á base de Mancozebe.
Nesta fase faço tratamento preventivo com Alliete sob a forma de rega no substracto para controlar sobretudo os Phytofora sp que com os substractos sempre muito humidos pode resultar em podridão das raizes.
Depois da queda da folha e antes das plantas começarem a rebentar faço um tratamento com Calda Bordalesa em algumas plantas e com Mancozebe na plantas que não toleram muito bem o Cobre, isto deverá ser agora a meados de Janeiro. No ano seguinte mudo para Enxofre!
Depois durante a fase em que poderá haver mais actividade de Fungus meses humidos e quentes faço 1 aplicação entre Maio e Junho e só volto a repetir se verificar actividade fungica mas aí a titulo curativo.
Há espécies que são muito susceptiveis a ataques severos de fungus, tais como os carvalhos e os espinheiros , aí sou mais rigoroso e aplico mais uma vez em Finais de Agosto ou inicio de Setembro. Os espinheiros são uma das espécies que não gostam de Cobre, assim como quase todas da familia das Rosaceae, por isso trato com outros que não Cobre.
De forma resumida esta é a minha forma de actuar em relação os problemas fungicos.
Fico a aguardar as Vossas experiências!
Bem, vou abrir a discussão!
Neste tema eu acho que a prevenção é o ponto primordial da questão! No caso dos fungos agir por reacção ás vezes pode ser tarde de mais.
Como tal eu tenho alguns ritmos mais ou menos fixos de aplicação preventiva de Fungicidas!
Primeira regra que tento cumprimir é nunca aplicar o mesmo produto mais do que duas vezes seguidas, pois os fungos tem tendencia a criar mutações e resistências aos tratamentos quando feitos sempre com os mesmos produtos.
Utilizo assim estes produtos normalmente, Alliete Flash, Calda Bordalesa (Vulgo sulfato de cobre),Produto á base de Enxofre, Produto á base de Mancozebe.
Nesta fase faço tratamento preventivo com Alliete sob a forma de rega no substracto para controlar sobretudo os Phytofora sp que com os substractos sempre muito humidos pode resultar em podridão das raizes.
Depois da queda da folha e antes das plantas começarem a rebentar faço um tratamento com Calda Bordalesa em algumas plantas e com Mancozebe na plantas que não toleram muito bem o Cobre, isto deverá ser agora a meados de Janeiro. No ano seguinte mudo para Enxofre!
Depois durante a fase em que poderá haver mais actividade de Fungus meses humidos e quentes faço 1 aplicação entre Maio e Junho e só volto a repetir se verificar actividade fungica mas aí a titulo curativo.
Há espécies que são muito susceptiveis a ataques severos de fungus, tais como os carvalhos e os espinheiros , aí sou mais rigoroso e aplico mais uma vez em Finais de Agosto ou inicio de Setembro. Os espinheiros são uma das espécies que não gostam de Cobre, assim como quase todas da familia das Rosaceae, por isso trato com outros que não Cobre.
De forma resumida esta é a minha forma de actuar em relação os problemas fungicos.
Fico a aguardar as Vossas experiências!
Re: Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
Saudações!!!
Pelo facto de ser a mina primeira intervenção, felicito o empenho e qualidade neste fórum.
Este é sem duvida um assunto bastante pertinente e que deveria estar presente quando se fala em qualidade do bonsai. Infelizmente, pelo facto de ser leigo nesta matéria, nunca utilizei fungicidas nem insecticidas (não falo do habitual cura/sanabonsai).
Apesar desta minha ignorância, tenho pesquisado informação sobre o tema. Cheguei a alguns nomes como previcur, Alliete Flash, Calda Bordalesa (fungicidas) e cofindor, decis (insecticida). Mas os únicos que utilizo actualmente são Alliete, calda bordalesa, cofindor e decis, já que o previcur dificil de encontrar. Utilizei alliete em Setembro e Outubro e vou usar a Calda bordalesa esta semana.
Mário:
Mais uma vez apelando a minha insipiência, no caso dos pinheiros estes fungicidas não condicionam o desempenho das micorrizas? Como costuma fazer para os pinheiros?
Pelo facto de ser a mina primeira intervenção, felicito o empenho e qualidade neste fórum.
Este é sem duvida um assunto bastante pertinente e que deveria estar presente quando se fala em qualidade do bonsai. Infelizmente, pelo facto de ser leigo nesta matéria, nunca utilizei fungicidas nem insecticidas (não falo do habitual cura/sanabonsai).
Apesar desta minha ignorância, tenho pesquisado informação sobre o tema. Cheguei a alguns nomes como previcur, Alliete Flash, Calda Bordalesa (fungicidas) e cofindor, decis (insecticida). Mas os únicos que utilizo actualmente são Alliete, calda bordalesa, cofindor e decis, já que o previcur dificil de encontrar. Utilizei alliete em Setembro e Outubro e vou usar a Calda bordalesa esta semana.
Mário:
Mais uma vez apelando a minha insipiência, no caso dos pinheiros estes fungicidas não condicionam o desempenho das micorrizas? Como costuma fazer para os pinheiros?
Goncaloreis- Mensagens : 28
Data de inscrição : 06/11/2009
Idade : 36
Localização : Leiria
Re: Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
Viva Gonçalo!
Bem-vindo!
No caso dos pinus nunca utilizo antifungicos por rega, excepto em casos extremos e severos de ataques e podridão das raízes.
Nesse caso faço uma pulverização aérea, protegendo sempre o substracto.
Bem-vindo!
No caso dos pinus nunca utilizo antifungicos por rega, excepto em casos extremos e severos de ataques e podridão das raízes.
Nesse caso faço uma pulverização aérea, protegendo sempre o substracto.
Re: Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
Boas,
apesar deste tópico ter já quase um ano gostei da ideia uma vez que é um tema com que me tenho preocupado menos.
Volta e meia lá vou aplicando também o Aliette Flash ou o Previcur N e algum cobre nas oliveiras ou ulmeiros, mas tem sido de uma forma preventiva e sem plano rigoroso.
Este Inverno quero dar um pouco mais de atençao a este tema uma vez que até mudei para uma zona bem mais humida do que onde vivia até agora.
Já aprendi também que não devo utilizar cobre no espinheiro que se "juntou" à minha colecção no decorrer deste ano. Como comprei calda bordalesa e irei aplicar pela primeira vez já foi uma dica bastante útil pois habitualmente aplico em todas ao mesmo tempo.
è sem dúvida um tema que tenho que aprofundar um pouco mais já que entretanto já tenho algumas espécies diferentes que provavelmente não deveriam levar sempre "por tabela".
P.S. Quanto aos fungicidas nos pinheiros: Eu tive essa preocupações no passao (das micorrizas) mas na altura disseram-me que não são afectados uma vez que se tratam de outro tipo de fungos. Já apliquei várias vezes e não tive reacções aparentes. Mas agora fiquei outra vez na dúvida uma vez que o Mário tem bastantes na sua colecção e um conhecimento provavelmente mais fundamentado...
Já agora: há duas semanas transplantei um medronheiro pela rpimeira vez após ter feiro o Yamadori em Fev. 2008. Reparei que também aparentava imensas micorrizas. Alguém tem experiências com esta espécie a nível de produtos? Como dito acima, este tem sido tratado conforme todos os outros. Aparenta bom vigor, mas não consigo evitar que as folhas apesar de terem uma cor saudável quando maduras começam a apresentar pontos de ferrugem.
apesar deste tópico ter já quase um ano gostei da ideia uma vez que é um tema com que me tenho preocupado menos.
Volta e meia lá vou aplicando também o Aliette Flash ou o Previcur N e algum cobre nas oliveiras ou ulmeiros, mas tem sido de uma forma preventiva e sem plano rigoroso.
Este Inverno quero dar um pouco mais de atençao a este tema uma vez que até mudei para uma zona bem mais humida do que onde vivia até agora.
Já aprendi também que não devo utilizar cobre no espinheiro que se "juntou" à minha colecção no decorrer deste ano. Como comprei calda bordalesa e irei aplicar pela primeira vez já foi uma dica bastante útil pois habitualmente aplico em todas ao mesmo tempo.
è sem dúvida um tema que tenho que aprofundar um pouco mais já que entretanto já tenho algumas espécies diferentes que provavelmente não deveriam levar sempre "por tabela".
P.S. Quanto aos fungicidas nos pinheiros: Eu tive essa preocupações no passao (das micorrizas) mas na altura disseram-me que não são afectados uma vez que se tratam de outro tipo de fungos. Já apliquei várias vezes e não tive reacções aparentes. Mas agora fiquei outra vez na dúvida uma vez que o Mário tem bastantes na sua colecção e um conhecimento provavelmente mais fundamentado...
Já agora: há duas semanas transplantei um medronheiro pela rpimeira vez após ter feiro o Yamadori em Fev. 2008. Reparei que também aparentava imensas micorrizas. Alguém tem experiências com esta espécie a nível de produtos? Como dito acima, este tem sido tratado conforme todos os outros. Aparenta bom vigor, mas não consigo evitar que as folhas apesar de terem uma cor saudável quando maduras começam a apresentar pontos de ferrugem.
Nelson Lopes- Mensagens : 120
Data de inscrição : 15/10/2010
Idade : 50
Localização : Sintra
Re: Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
Viva Nelson!
Realmente esta área é muito complexa e há muitas variantes e promenores que devem ser tidos em conta nos diversos tratamentos.
Eu normalmente nos pinus faço tratamentos por pulverização, se não fizer regas no solo penso que não haverá grandes problemas com a questão das mycorrizas, pelo sim pelo não, não trato pinus com alliete a não ser que seja uma situação limite de urgência e mais vale um pinus sem mycorrizas mas vivo . A mim o principal problema fungico que tenho de tratar nos meus pinus tem a ver com um fungo que se chama em inlgês "Needle cast" que afecta as agulhas dos pinus, que vem do monte em quase todos os pinus na altura do yamadori e que se não houver cuidado pode provocar danos severos.
Eu penso que essa questão do medronheiro, acaba por ser uma caracteristica quase natural na árvore, embora se tratar com Mancozebe é natural que reduza ou desapareça.
Há depois várias variantes e que é preciso ir estudando, por exemplo, nem todos os fungicidas á base de cobre são iguais, por causa da formulação que lhes dá origem. Há um problema recorrente nas oleas, que deve afectar todos os bonsaistas que têm oleas de cultivo (a Europea), sobretudo aquelas estacas grandes, que se trata das deformações ou galhas que ganham no tronco e ramos e que parecem tumores, sempre a crescer, aquilo é provocado por uma bactéria...uma "pseudomona" que altera os tecidos fazendo com que cresçam nas zonas infectadas. Se retirarmos as malformações, em pouco tempo volta a ganhar outra igual. O tratamento é feito com cobre....mas a vulgar calda bordalesa não faz efeito nenhum ou quase nenhum, pois a formulção não é a indicada. Para Tratar essa "feridas" é necessário cortar os abultamentos e a zona de residência da bactéria, que se nota bem por uma mancha castanha no centro dos cancros, depois é preciso tratar com cobre mas um produto que esteja sob a forma de oxicloreto de cobre, temos por exemplo o Cupitral da Sapec ou Cupravit da Bayer.
É muito importante não repetir constantemente os tratamentos com os mesmo principios activos e/ou marcas, os fungus e bactérias criam resistências a tratamentos repetidos.
Realmente esta área é muito complexa e há muitas variantes e promenores que devem ser tidos em conta nos diversos tratamentos.
Eu normalmente nos pinus faço tratamentos por pulverização, se não fizer regas no solo penso que não haverá grandes problemas com a questão das mycorrizas, pelo sim pelo não, não trato pinus com alliete a não ser que seja uma situação limite de urgência e mais vale um pinus sem mycorrizas mas vivo . A mim o principal problema fungico que tenho de tratar nos meus pinus tem a ver com um fungo que se chama em inlgês "Needle cast" que afecta as agulhas dos pinus, que vem do monte em quase todos os pinus na altura do yamadori e que se não houver cuidado pode provocar danos severos.
Eu penso que essa questão do medronheiro, acaba por ser uma caracteristica quase natural na árvore, embora se tratar com Mancozebe é natural que reduza ou desapareça.
Há depois várias variantes e que é preciso ir estudando, por exemplo, nem todos os fungicidas á base de cobre são iguais, por causa da formulação que lhes dá origem. Há um problema recorrente nas oleas, que deve afectar todos os bonsaistas que têm oleas de cultivo (a Europea), sobretudo aquelas estacas grandes, que se trata das deformações ou galhas que ganham no tronco e ramos e que parecem tumores, sempre a crescer, aquilo é provocado por uma bactéria...uma "pseudomona" que altera os tecidos fazendo com que cresçam nas zonas infectadas. Se retirarmos as malformações, em pouco tempo volta a ganhar outra igual. O tratamento é feito com cobre....mas a vulgar calda bordalesa não faz efeito nenhum ou quase nenhum, pois a formulção não é a indicada. Para Tratar essa "feridas" é necessário cortar os abultamentos e a zona de residência da bactéria, que se nota bem por uma mancha castanha no centro dos cancros, depois é preciso tratar com cobre mas um produto que esteja sob a forma de oxicloreto de cobre, temos por exemplo o Cupitral da Sapec ou Cupravit da Bayer.
É muito importante não repetir constantemente os tratamentos com os mesmo principios activos e/ou marcas, os fungus e bactérias criam resistências a tratamentos repetidos.
Re: Tratamentos Antifungicos preventivos de Outono/Inverno
boas*
eu tenho uma olea sylvestris com esse maldito cancro
obrigado pela informação desse produto da bayer
abrçs...
eu tenho uma olea sylvestris com esse maldito cancro
obrigado pela informação desse produto da bayer
abrçs...
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